Potencialidades da Termografia Infravermelha na Avaliação de Danos na Aderência entre Concreto e PRFV
Resumen
Este artigo demonstra a potencialidade da aplicação da técnica da termografia infravermelha ativa para detecção de danos na aderência entre concreto e polímero reforçado com fibra de vidro (PRFV). Foram utilizados corpos de prova de concreto e argamassa colados externamente com PRFV, em cuja interface discos de EPS foram inseridos para simular danos, divididos em dois grupos. No grupo 1, em uma das amostras a chapa de PRFV estava totalmente aderida ao concreto, mas, nas outras três, foram inseridos discos de EPS de diferentes diâmetros para simulação de regiões com falha de aderência. No grupo 2, todos os corpos de prova continham idênticos discos de EPS na interface, porém a espessura total de cada corpo de prova era diferente, já que o objetivo foi avaliar a capacidade da câmera em alcançar o dano simulado. O procedimento experimental dividiu-se em 2 etapas. Na primeira foram utilizados 4 tipos de aquecimento para o grupo 1: lâmpada incandescente, estufa, lâmpada de mercúrio de alta pressão e termoventilador. Assim, foi possível detectar o local do dano e definir seu formato e extensão. Notou-se uma diferenciação das imagens devido à fonte de calor incidente no corpo de prova e por isso, o grupo 2 foi testado apenas para o aquecimento mais eficiente (lâmpada incandescente). Na segunda etapa, o equipamento foi posto em evidência. Alguns dos parâmetros de ajuste que devem ser inseridos na câmera foram variados a fim de entender suas influências na formação da imagem e consequentemente na identificação do dano. Os resultados revelam a eficiência da termografia infravermelha para avaliar a aderência na interface concreto/PRFV especialmente quando a imagem é captada para uma amostra aquecida no sentido PRFV/Concreto por lâmpada incandescente e quando são inseridos na câmera infravermelha os parâmetros corretos, especialmente a emissividade.
Publicado
2015-06-12
Número
Sección
Artículos